São Paulo, segunda-feira, 7 de abril de 1997 |
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Licenciar é alternativa
FÁTIMA FERNANDES; DANIELA FERNANDES
Um consultor especializado em marcas, que prefere não ser identificado, informa que já existem no exterior empresas interessadas em licenciar marcas brasileiras -sobretudo na linha de calçados. Ele diz que o valor de uma marca está muito atrelado ao volume de vendas do produto que leva seu nome ou com sua capacidade de gerar caixa. Assim, como o mercado brasileiro é grande, as chances de uma marca brasileira atrair o interesse de uma empresa estrangeira são grandes. Victor Eduardo Báez, diretor da Coopers & Lybrand, diz que os estrangeiros estão de olho nas marcas brasileiras há dois anos devido a estabilização. As empresas estão descobrindo que vender lá fora produtos com outras marcas diminui a rentabilidade. A Garoto, fabricante de chocolate, é um exemplo. A empresa começou a exportar na década de 80 sem a marca Garoto. No período, as exportações foram de US$ 10 milhões ao ano. Há dois anos, a empresa intensificou as vendas externas de produtos com a sua marca. As exportações saltaram para US$ 25 milhões. (FF e DFe) Texto Anterior: Real prepara as marcas para competição Próximo Texto: Grendene e Hering têm marcas lá fora Índice |
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