São Paulo, segunda-feira, 7 de abril de 1997 |
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Guerrilha colombiana ataca obra brasileira Ninguém ficou ferido no atentado CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
Segundo o assessor de comunicação da construtora em Belo Horizonte (MG), José Eduardo Gonçalves, os brasileiros que trabalham para a empresa na região foram levados para um local seguro. O assessor da empresa não divulgou o local para onde foram transportados os trabalhadores que não foi divulgado. Sequestro Há um mês, as Farc libertaram dois funcionários brasileiros da Andrade Gutierrez, que foram mantidos como reféns durante quase oito meses. A empresa negou que tenha pago resgate pela libertação dos seus funcionários. Os engenheiros Demétrio Mendonça Duarte e Eduardo Batista de Oliveira Resende Costa, libertados no mês passado, trabalhavam para a construtora na recuperação de uma rodovia que liga a província de Meta à capital colombiana, Bogotá. Dinamite Segundo Gonçalves, os guerrilheiros não deixaram nenhuma mensagem durante o ataque da semana passada e não há relação aparente entre essa ação e o sequestro dos engenheiros. O ataque ocorreu na noite de sexta-feira, quando havia apenas funcionários colombianos na usina. Os guerrilheiros dinamitaram a britadeira de pedras e a caldeira de asfalto. O valor do prejuízo não foi divulgado. Com a destruição da usina, a empresa decidiu interromper as obras na rodovia até que haja "condições de segurança e funcionamento". O andamento das outras três obras da construtora na Colômbia continuam "normais", segundo seu assessor. Texto Anterior: Nave vai socorrer Mir Próximo Texto: Bomba em ônibus deixa 6 mortos na Índia; General sobrevive a atentado na Nicarágua; Separatista italiano discursa na televisão Índice |
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