São Paulo, segunda-feira, 7 de abril de 1997
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Queilen sobrevive das algas que recolhe

ISABELLE SOMMA
DA ENVIADA ESPECIAL

Outra vila de pescadores, mas sem tantas crianças, Queilen parece sobreviver de suas plantas subaquáticas, da pesca e do desinteressante ar que respira.
Logo ao chegar, vêem-se, em dias luminosos, mulheres e adolescentes saindo do mar carregando algas brilhantes, que são dispostas na praia para que sequem.
Enquanto o vaivém dos colhedores de algas não cessa, os passageiros dos navios esticam as pernas na poeirenta vila. No centro dela, a tríade praça-igreja-escola. E nada mais. Um veículo leva turistas a um mirante.
As casas, como nas outras vilas, são feitas de pedaços de madeira colados uns ao lado dos outros. Um toque de cor é dado para alegrar a vista e fazer com que a madeira se torne mais duradoura. Com esse cuidado, elas continuam inteiras por mais de 60 anos.
(IS)

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