São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 1997
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Prefeitos e deputados tentam evitar fechamento de agências

Grupo pede a Malan manutenção de posto lucrativo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Parlamentares e prefeitos paulistas pediram ontem ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, que não sejam fechadas as agências do Banespa consideradas lucrativas.
Também foi pleiteada a mudança de portaria do Banco Central que impede a instalação de postos bancários em cidades onde não há agência da mesma instituição. Segundo os deputados, Malan prometeu estudar a medida.
A intenção é beneficiar as cidades que não contam com outros bancos, além da agência do Banespa que corre o risco de ser fechada.
Para isso, as prefeituras prometeram fornecer a infra-estrutura para manter os postos -prédio e despesas com água, energia, segurança, telefone e até cafezinho.
A partir de 21 de abril, 91 agências do banco espalhadas pelo país serão fechadas. Dessas, 51 são consideradas lucrativas -das quais 30 estão no Estado de São Paulo.
Segundo o deputado Hélio Rosas (PMDB-SP), das 57 agências que param de funcionar no Estado, a maioria atende cidades do Vale da Ribeira e Pontal do Paranapanema. Essas áreas são consideradas as mais carentes do Estado.
Segundo Rosas, o banco financia 42% da produção agropecuária dessas regiões. "Se não houver como manter a agência, o governo pelo menos deve autorizar o funcionamento de postos bancários nessas cidades", afirmou Rosas.
Em Taciba, no Pontal, a agência do Banespa tem cinco funcionários, financia toda a produção rural e atende a 500 aposentados.
Segundo o prefeito Marcelo de Souza Silva (PSDB), se a agência do Banespa for fechada, o banco mais próximo estará a 30 km de distância, em Regente Feijó.

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