São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 1997 |
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Antes de ser político, Collor diz que pensou em ser sacerdote
EDIANA BALLERONI
O jornal também relata que a Universidade do Novo México, que havia convidado Collor para lecionar um curso especial sobre mercados latinos, voltou atrás na contratação. O convite havia partido da Faculdade de Administração, mas -a exemplo do que já havia acontecido antes em uma universidade da Flórida- outros professores, de outras cátedras, protestaram contra a contratação. A presidência da Universidade do Novo México emitiu um comunicado dizendo que "nenhum curso, ou cursos, será ministrado por qualquer ex-presidente de um país latino-americano". Na entrevista, Collor conta como é a sua vida em Miami. Nas fotos, aparece com sua mulher, Rosane, em sua casa em Bal Harbour e durante o torneio de tênis Lipton, do qual foi um dos patrocinadores. Collor diz que era "muito dedicado aos estudos" na juventude e que não pensava em ser político. "Costumo dizer que talvez a minha vocação não estivesse na política, mas o meu destino estava". O ex-presidente afirmou que não sabe nada a respeito da possível ligação de seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, com a máfia -e acrescentou que não acredita nisso. Ele afirma que vai voltar à política porque gostaria de ter a sua administração "julgada pelo povo". Texto Anterior: Prefeitos e deputados tentam evitar fechamento de agências Próximo Texto: Polícia Federal ouve 3 diretores do Vetor Índice |
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