São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 1997
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Bispos fazem restrições a emenda

LUIS HENRIQUE AMARAL
ENVIADO ESPECIAL A ITAICI (SP)

Bispos reunidos ontem na 35ª Assembléia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do BrasiL) criticaram o acordo que exclui parlamentares, ministros e ocupantes de cargos transitórios no governo do teto de R$ 10,8 mil.
A CNBB deverá tomar uma posição oficial sobre o tema até o final da assembléia. A possibilidade de aumento salarial para os parlamentares também foi criticada.
No final do encontro, a entidade fará um pronunciamento oficial sobre "a questão social" no qual serão abordados itens da reforma administrativa do governo FHC.
"A disparidade salarial no Brasil é pornográfica. Um salário de R$ 10 mil já é indigno, imagine mais do que isso", disse d. Antônio Celso Queiroz, ex-secretário-geral da CNBB, sobre o teto. Para d. Luciano Mendes de Almeida, arcebispo de Mariana, os salários devem aumentar "a começar dos mais baixos". "Os políticos não devem aumentar seus altos salários antes de melhorar os do povo."

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