São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 1997 |
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Brasil apresenta sete filmes em Cannes
AMIR LABAKI
O pacote brasileiro será exibido no mercado oficial do evento, em iniciativa do Grupo Novo de Cinema e TV, com apoio da Secretaria para Desenvolvimento do Audiovisual do Ministério da Cultura e da Riofilme. Três filmes ainda inéditos no circuito oficial terão duas projeções: "Os Matadores", de Beto Brant, "O Cangaceiro", de Anibal Massaini Neto, e "Baile Perfumado", de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, vencedor de Brasília-96. Serão também exibidos, sempre nas salas especiais de mercado do Palácio do Festival, os inéditos "Céu de Estrelas", de Tata Amaral, produzido em filme 16 mm, "Ed Mort", de Alain Fresnot, e "O Homem Nu", de Hugo Carvana, além de "Como Nascem os Anjos", de Murilo Salles. Coordenada pelo produtor Tarcísio Vidigal e pelo distribuidor Antônio Urano, a ofensiva não pára aí. O Grupo Novo mantém em Cannes o mesmo espaçoso estande do ano passado e lança um catálogo sobre a produção brasileira entre 1996 e 1997. Serão feitos ainda anúncios nas principais publicações diárias dedicadas ao festival: "Le Film Français", "Variety" e "Moving Pictures" -essa última com uma publicidade na capa da edição do quinto dia do festival. A operação completa está orçada em US$ 100 mil. A participação brasileira nas mostras oficiais de Cannes-97 continua indefinida. Até a terceira semana deste mês deve ser conhecida a seleção das principais mostras ("Competição", "Um Certo Olhar", "Quinzena dos Realizadores" e "Semana da Crítica"). Pelo menos seis títulos brasileiros disputam espaço em alguma delas: "O Vento e a Ostra" , de Walter Lima Jr., "Pequeno Dicionário Amoroso", de Sandra Werneck, e os filmes citados de Brant, Fresnot, Massaini e Caldas e Ferreira. Até o momento, a única presença certa é a do cineasta Anselmo Duarte, vencedor da Palma de Ouro de 1962 com "O Pagador de Promessas". Duarte fará parte do júri de premiados que atribuirá a Palma das Palmas a um diretor jamais vitorioso em Cannes. O festival será aberto no dia 7 de maio pela megaprodução francesa "O Quinto Elemento", um policial futurista dirigido por Luc Besson e estrelado pelo astro norte-americano Bruce Willis. Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: Zé do Rock dá aula de "ultradoitsh" Índice |
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