São Paulo, sábado, 12 de abril de 1997 |
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Maluf volta para comandar convenção
DA REPORTAGEM LOCAL O ex-prefeito Paulo Maluf desembarca hoje de manhã em São Paulo pensando na convenção estadual de amanhã de seu PPB. Maluf quer transformar o evento em ato de desagravo a ele e Celso Pitta.Além das 5.000 pessoas que o PPB pretende levar ao ato em defesa do prefeito, Maluf acertou a participação na convenção do senador Esperidião Amin (SC), presidente nacional do partido, e dos líderes das bancadas no Senado, Epitácio Cafeteira (MA), e na Câmara, Odelmo Leão (MG). A presença de público será assegurada com o fornecimento de ônibus gratuito e lanche aos manifestantes. Até ontem, o PPB calculava que 150 ônibus levariam os malufistas até a Câmara Municipal, palco da convenção/desagravo. Assim como fizeram nas últimas manifestações de apoio a Pitta, escolas de samba de São Paulo foram escaladas para animar o evento. Os malufistas acreditam que o impasse em que se encontra a CPI acabará facilitando a sobrevivência política de Pitta e seu padrinho. A vinda de Amin servirá para que, no discurso oficial, os pepebistas digam que o partido está unido. A, no máximo, tímida defesa de Pitta que o senador catarinense fez na CPI reavivou a rivalidade entre ele e Maluf. Presidência Maluf decidirá hoje quem será eleito amanhã presidente do PPB paulista. O ex-deputado Marcelino Romano Machado estava praticamente indicado, mas a denúncia que o aponta como funcionário "fantasma" da Assembléia Legislativa de São Paulo pode sepultar a candidatura. Se Machado não for confirmado por Maluf, não há nome consensual no partido. O PPB conseguiu ontem liminar na Justiça Eleitoral para suspender a veiculação da propaganda do PT no espaço reservado aos partidos políticos na TV. A decisão foi tomada pelo corregedor regional eleitoral, desembargador Djalma Rubens Lofrano. Os comerciais do PT seriam veiculados até a próxima segunda-feira. Na representação acolhida pelo corregedor, o PPB argumenta que o PT se utilizou "indevidamente" de imagens de Maluf e Pitta. O texto da representação diz ainda que o caso dos precatórios vinha sendo utilizado, na propaganda petista, "de forma incompleta, mediante juízo de culpabilidade antecipado". Texto Anterior: Questão racial divide negros Próximo Texto: Suplicy diz que se orientou por dados de prefeitura em parecer Índice |
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