São Paulo, sábado, 12 de abril de 1997 |
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FRASES "As armas da PM falham. Se falhar durante um tiroteio com traficantes, minha vida e a dos meus companheiros estarão em risco." Soldado Maurício Gomes Louzada, justificando o fato de usar arma particular em serviço "Os traficantes têm armas muito melhores que nós." Idem "Devido a problemas psicológicos, prefiro não falar." Soldado Nelson Soares da Silva Jr., abstendo-se de falar à juíza "Se não estivesse na favela, estaria cuidando da minha família." Cabo João Batista Queiroz, ao ser interrogado na 3º Vara Criminal de Diadema "O Bonfim fez aquilo porque essa pessoa estava falando palavras de baixo calão, que eu não tenho coragem de repetir para a senhora (a juíza)." Soldado Paulo Rogério Garcia Barreto, ao comentar a bofetada dada pelo soldado Bonfim no músico Sílvio Calixto Lemos "O fato de eles terem ficado calados não os prejudicará, pois este é um direito que os réus têm." Juíza Maria da Conceição Pinto Vendeiro, ao comentar a decisão de quatro PMs envolvidos no espancamento de civis em Diadema de se recusarem a falar "Mantenho-me em silêncio." Soldado Rogério Neri Bonfim, que disse o mesmo mais 14 vezes "Queria que Deus e a Justiça devolvessem a minha vida normal." Soldado Adriano Lima de Oliveira, ontem em seu depoimento "Nunca tinha entrado em uma favela à noite." idem "Rambo é uma invenção da mídia. Ele nunca teve esse apelido." Gamalher Corrêa, advogado de Otávio Lourenço Gambra Texto Anterior: Processo pode ter 95 testemunhas Próximo Texto: ISTO É RAMBO Índice |
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