São Paulo, sábado, 12 de abril de 1997
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Pandora exibe filmes de arte

ERIKA SALLUM
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Em 1988, quando ainda não existia cinemas como o Espaço Unibanco, onde boa parte das estrelas são produções independentes, André Sturm, 30, teve uma idéia: abrir uma sala onde pudesse exibir filmes de qualidade.
Mas o distribuidor enfrentou imediatamente um obstáculo -se montasse o tal espaço, não haveria filmes para projetar, já que o mercado brasileiro era pobre em produções ditas "de arte".
"Decidi construir a minha própria distribuidora", conta ele. Nasceu, então, a Pandora Filmes, responsável pelo lançamento no país de clássicos como "O Leopardo", de Luchino Visconti.
Localizada em um sobrado no Brooklin, a Pandora consegue movimentar o meio cinematográfico brasileiro. É só lembrar da efervescência causada por "Trainspotting", de Danny Boyle.
Todos os anos, Sturm vai a festivais e mostras de cinema, entre elas Berlim, Cannes, Milão.
Nesses eventos, assiste às últimas produções, compra filmes e faz contatos com o meio cinematográfico. "O que mais gosto é ver um filme que ninguém deu bola e transformá-lo aqui em um sucesso, como 'Denise Está Chamando' ", disse.
(ES)

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