São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Cidade teria sido o porto seguro
MARISTELA DO VALLE
"Quando os portugueses chegaram, disseram que estavam em um porto seguro, não que estavam em Porto Seguro. É em Cabrália o berço da nacionalidade brasileira." Ele defende os índios aimorés, normalmente considerados ferozes. "No começo, os aimorés eram bons. Só começaram a atacar depois que se sentiram ameaçados." Antes de ser explorada turisticamente, Cabrália vivia da piaçava, do coco e da madeira. "Tudo mudou para nós. Os turistas não me incomodam, mas naquela época as pessoas eram mais confiáveis." Ele explica o porquê dessa idéia: "Outro dia, um traficante matou um dentista que construía uma casa na cidade, fugiu e nunca mais foi encontrado. A maconha veio com os turistas". Seu Vandinho também se lembra das festas de Cabrália, como o Carnaval e a Marujada, uma encenação com cantos e a participação de cerca de 30 pessoas. (MV) Texto Anterior: Cabrália quer fama e dinheiro do vizinho Próximo Texto: Pororoca local propicia 'hidromassagem' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |