São Paulo, terça-feira, 15 de abril de 1997 |
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Paralisação tem apoio da CUT
CLÁUDIA PIRES
Segundo o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, a greve terminará assim que a Cosipa reabrir as negociações sobre a contratação de novos funcionários para o porto. "Os sindicatos estão propondo criar uma câmara setorial para discutir a modernização dos portos", afirmou Vicentinho. Com esse sistema, a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) acabaria sendo substituída por um cartel formado pelas empresas que atuam no porto, afirmam os sindicalistas. "Apenas queremos uma negociação justa e que isso não prejudique os trabalhadores que atuam no local atualmente." Os representantes dos sindicatos devem voltar a se reunir amanhã para discutir a questão. Caso não a Cosipa não aceite negociar, a para lisação pode ser estendida para os outros portos brasileiros. "Já recebemos apoio dos sindicatos nacionais e de cerca de 80 sindicatos espalhados pelo mundo", afirma Joaquim Quincas da Silva, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos. Texto Anterior: Porto de Santos deve entrar em greve a partir de hoje Próximo Texto: Sai hoje o projeto sobre imposto sindical Índice |
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