São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997
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Três cidades vão à Justiça

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE; DA SUCURSAL DO RIO

Três cidades da região leste de Minas Gerais (Conselheiro Pena, Resplendor e Ituêta) impetraram ontem ações civis públicas contra a Vale, alegando prejuízos ambientais causados pela ferrovia da estatal, a Vitória-Minas.
Nas ações, eles pedem o bloqueio de 10% do valor a ser apurado no leilão da estatal, como forma de garantir o ressarcimento dos prejuízos ambientais alegados.
Cada município entrou com uma ação. Todas questionam os mesmos problemas: poluição do ar com o transporte de minério de ferro e retirada de mato com produtos químicos ao longo da ferrovia, o que causaria danos à fauna e à flora.
A Vale disse que só vai se pronunciar sobre o caso após tomar conhecimento das ações.
As cidades alegam ter ido à Justiça com medo de não serem ressarcidas com a privatização.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social prepara um esquema de plantão judicial para evitar que uma liminar consiga suspenda o leilão no dia de sua realização.
Advogados e assessores do diretor da área de desestatização do banco, José Pio Borges, e de outros diretores devem passar a semana do leilão em cidades onde seja possível uma ação contra o leilão.

Colaborou a Sucursal do Rio

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