São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997 |
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Garota morre atropelada ao andar de patins
MARCOS PIVETTA
Aluna da 7ª séria do colégio Piratininga, a menina tinha acabado de fazer prova e estava andando de patins. Ao se aproximar do ônibus, teria escorregado e caído embaixo do coletivo. As rodas traseiras do ônibus teriam passado sobre Débora, que sofreu traumatismos generalizados em todo o corpo e sofreu parada respiratória. A menina foi levada ao Pronto Socorro do Hospital Santa Cecília, onde morreu. O motorista do ônibus, Antônio de Souza, 56, afirmou que não teve como evitar o atropelamento, porque não tinha visto a queda da menina. "Nem vi que tinha atropelado a menina. Só percebi que algo tinha acontecido quando os passageiros e o cobrador começaram a gritar comigo", disse Souza. "Não tive culpa. Tinha olhado o retrovisor e não tinha visto ninguém", afirmou. Segundo o cobrador do ônibus da Bristol, José Carlos dos Santos, que viu o atropelamento, Débora estava à direita do coletivo, numa área de difícil visualização para o motorista. "Quando vi a menina cair, gritei para o motorista parar", disse Santos. "Mas havia barulho no ônibus e ele não me ouviu." Souza e Santos disseram que testemunhas teriam dito os patins da meninas eram emprestados e que garota não saberia usá-los direito. Segundo Silvio Campos Machado, primo de Débora, a menina sabia andar de patins. "A família vai processar a empresa", afirmou Machado. Os pais da garota não foram localizados ontem. Texto Anterior: Joãosinho Trinta recebe título de cidadão honorário do Rio Próximo Texto: Planos admitem ignorar nova lei Índice |
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