São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997
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Temos denúncias sempre, diz Coji

DA REPORTAGEM LOCAL

O coronel Coji Yanaguita disse em seu depoimento de ontem que não avaliou a importância da fita quando foi comunicado de sua existência porque recebe diariamente relatórios com várias ocorrências envolvendo policiais militares no Estado.
"Já chegamos de manhã prevenidos contra informações de atos irregulares", disse Yanaguita.
Seu depoimento começou às 10h50 e durou cerca de duas horas. Ele optou por dar respostas curtas, sem entrar em polêmicas com deputados que, por diversas vezes, o provocaram.
O deputado Erasmo Dias (PPB), coronel da reserva do Exército, disse que o termo "ato irregular" para qualificar a ocorrência na favela Naval, usado na conversa telefônica entre Yanaguita e Costa, "demonstra menosprezo para um fato tão grave".
"Eu soube apenas que eram atos irregulares. Até o momento, não tinha informações mais detalhadas", afirmou Yanaguita.
O deputado Daniel Marins não ficou satisfeito com as explicações. "Vocês estão protegendo uns aos outros e ninguém garante que o governador Mário Covas também não sabia da fita antes da exibição na TV", disse.
O deputado Édson Ferrarini (PL), coronel da reserva da PM, defendeu a atitude do alto comando em se preocupar, acima de tudo, com o GP Brasil. "Eles agiram com grande senso de responsabilidade, preocupando-se com a segurança do público", disse Ferrarini.

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