São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997 |
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Feira têxtil espera girar US$ 900 mi Montante equivale a dois meses de produção CLÁUDIO EUGÊNIO
Para Aref Farkouh, diretor-superintendente do Centro Têxtil Internacional, dois terços da indústria nacional já conseguem competir com os produtos importados. O restante deverá se adaptar aos novos tempos ou fechar as portas. Em 1990, o Brasil tinha 4.938 indústrias têxteis. Em seis anos, 1.238 empresas fecharam as portas. O principal motivo foi a concorrência internacional. As empresas que ficaram partiram para modernizar o parque industrial. O consumo "per capita" de vestuário no Brasil passou de menos de cinco quilos, em 90, para aproximadamente nove quilos, no ano passado. A média mundial é de 12 quilos. Várias empresas estão anunciando a ampliação dos seus negócios. A Ferreira Guimarães aumentou neste ano sua oferta de produtos e estima que o faturamento em 97 crescerá 10%. A Santaconstancia também se expandiu. Em 89, a empresa produzia 40 toneladas de tecidos por mês e faturava US$ 18 milhões. No ano passado, produziu 200 toneladas e faturou US$ 45 milhões. A Charlex investiu US$ 1,5 milhão em maquinário, aumentando sua produção em 30%. Salão Internacional da Indústria Têxtil, de 14 a 17 de abril, aberto das 8h30 às 19h, no Centro Têxtil Internacional, localizado na av. Engº Roberto Zuccolo, 555, zona oeste de São Paulo. Acesso somente para convidados e profissionais do setor. Texto Anterior: EUA taxam 133 produtos argentinos Próximo Texto: Mercosul aceita discutir acordo com Alca em 98 Índice |
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