São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997 |
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Rodízio de técnicos poupa apenas 2
ALEXANDRE GIMENEZ
Oswaldo Alvarez, do Mogi Mirim, e Pepe, da Internacional de Limeira, são os únicos sobreviventes da enorme rotatividade que assola os clubes paulistas. No início do campeonato, além de Alvarez e Pepe, só Muricy Ramalho (São Paulo), Robertinho (Rio Branco) e Jorge Vieira (Botafogo) estavam nas mesmas equipes que atuaram em 1996. Esses três últimos já foram demitidos por causa dos maus resultados de seus times. Muricy Ramalho, que iniciou o Paulista-96 como auxiliar de Telê Santana, foi o último a perder o emprego (leia texto ao lado). No atual torneio já são dez treinadores demitidos em 13 rodadas. No Paulista-96, foram "apenas 16" substituições. O América é o recordista. Dois técnicos já foram demitidos pela diretoria do time de São José do Rio Preto. O treinador José Carlos Serrão foi demitido duas vezes. Uma pelo América e outra pelo Araçatuba. Os times do interior do Estado são os que mais demitem. Dos clubes considerados grandes, apenas o São Paulo trocou de técnico. No Palmeiras, Márcio Araújo iniciou o ano como técnico-tampão, mas foi confirmado no cargo por causa dos problemas de saúde de Telê Santana. Intervalo No período entre o Paulista-96 e o Paulista-97, Pepe e Muricy Ramalho não estiveram no comando da Inter e do São Paulo, respectivamente. Ramalho foi rebaixado à condição de auxiliar técnico de Carlos Alberto Parreira, que comandou o São Paulo no início do Campeonato Brasileiro. Como o time da Inter foi desativado no segundo semestre do ano passado, Pepe foi treinar o Coritiba, do Paraná. Próximo Texto: Goleiro critica demissão de Muricy Índice |
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