São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997 |
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Gerente cria soft de uso pessoal
LUCIA REGGIANI
Ele próprio desenvolveu um programa de criptografia como projeto de graduação na universidade e o utiliza até hoje, apesar de considerá-lo meio complicado. Além de e-mails importantes, Alves encripta os arquivos relativos a planos estratégicos da empresa. "Como trabalho com treinamento, faço muitos seminários, e o notebook fica aberto, exposto aos curiosos", justifica. Para Alves, todo algoritmo é quebrável, o que não significa que quebrar algoritmos seja factível. "O esforço que precisa ser feito não compensa quebrar uma chave de criptografia, a menos que a informação seja muito valiosa", diz. Carlos Alves considera equivocadas as restrições do governo norte-americano à exportação de chaves de criptografia. "Nem todo mundo é contrabandista de armas, que precisa ser monitorado." Além disso, ressalta que não há como controlar o envio e o uso dos algoritmos e que nada impede que outros procedimentos sejam desenvolvidos por outros países. No Brasil, por exemplo, a Receita Federal está utilizando a encriptação da empresa israelense Algorithmic Research no programa de transmissão das declarações de Imposto de Renda pela Internet. A declaração já sai codificada do micro do contribuinte, passa por nova encriptação no computador do provedor de acesso e só abre na máquina da Receita. (LR) Texto Anterior: Criptografia protege o sigilo eletrônico Próximo Texto: Soft ajuda a defender direitos humanos Índice |
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