São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 1997
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Bactéria ligada a chip detecta poluição

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma bactéria modificada geneticamente, ligada a um chip, é capaz de detectar locais poluídos.
O experimento, feito por uma equipe do Laboratório Nacional Oak Ridge e da Universidade do Tennessee (EUA), mostra que é possível fundir organismos vivos a circuitos eletrônicos.
A bactérias se "alimentam" de um poluente chamado naftaleno. Entretanto as bactérias foram modificadas de forma a, ao quebrarem o naftaleno durante a digestão, ficarem fluorescentes.
Isso foi possível porque ao material genético das bactérias - Pseudomonas fluorescens HK44- foi ligado um gene capaz de produzir luciferase, a mesma substância que causa a fluorescência dos vaga-lumes.
Colônias dessas bactérias são colocadas sobre o chip, uma espécie de "sanduíche" feito de silicone.
O circuito eletrônico, sensível à fluorescência da bactéria, avisa, então, aos pesquisadores sobre a possível contaminação de um local com naftaleno.

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