São Paulo, sábado, 19 de abril de 1997
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Recife não adere ao movimento

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE E EM PORTO ALEGRE

Os cerca de 400 estivadores do porto de Recife (PE) decidiram não aderir à greve nacional de 48 horas, iniciada às 7h de ontem.
Segundo o sindicato da categoria, os trabalhadores consideraram que não haveria tempo para a mobilização, nem amparo legal para o movimento. Por lei, o setor patronal deve ser alertado sobre uma greve com 48 horas de antecedência.
Dirigentes do sindicato informaram que não estavam contra a paralisação, mas que defendiam uma maior organização para a mobilização. Eles sugeriram a realização de um encontro nacional dos trabalhadores nos portos para discutir a situação das categorias.
Segundo o administrador do porto, Carlos Vilar, trabalham no local cerca de 2.000 pessoas, entre estivadores e administrativos.
O porto movimenta diariamente, em média, cerca de 8.000 toneladas de carga. Ontem, 11 navios estavam atracados e as operações foram "normais", disse.
Os estivadores do porto de Rio Grande (313 km ao sul de Porto Alegre), o quarto mais importante porto do país, suspenderam a paralisação no final da tarde, antes de decretado o fim do movimento.
O presidente do Sindicato dos Estivadores, Jurandyr Santos, disse que a paralisação, decidida inicialmente para ser de 48 horas, foi reduzida porque outros portos da região Sul, como o de Paranaguá (PR), São Francisco do Sul e Itajaí (SC), não aderiram ao movimento em solidariedade aos trabalhadores do porto de Santos.

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