São Paulo, domingo, 20 de abril de 1997 |
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Território manterá capitalismo
JAIME SPITZCOVSKY
A fórmula permite a Macau manter seu sistema capitalista e suas liberdades democráticas por 50 anos e representa o fim da "administração portuguesa em território chinês". Macau recebia esse rótulo e não o de colônia por manter laços mais frouxos com Lisboa. Portugal ofereceu, nos anos 70, a devolução. A China recusou, preocupada em manter, durante o isolamento da era maoísta, uma janela para o exterior. Nos anos 80, a abertura da China e a onda de nacionalismo que assola o país levaram Pequim a mudar de idéia. Foram assinados os acordos para a devolução de Macau e Hong Kong. "Depois do acordo, não houve o êxodo importante que alguns esperavam", declara o secretário Salavessa da Costa. "Há alguma preocupação com a transição, mas isso é natural". Pesquisa divulgada em agosto de 96 mostrou que 63% dos entrevistados "têm confiança no futuro" de Macau, enquanto 53% disseram acreditar que a China vai manter o atual crescimento econômico do território. A pesquisa, com 1.641 entrevistados, foi patrocinada pelo governo de Macau e por uma entidade de moradores de bairros. (JS) Texto Anterior: Macau cresce às vésperas da descolonização Próximo Texto: Cassinos são 43% do orçamento Índice |
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