São Paulo, segunda-feira, 21 de abril de 1997 |
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Obra destrói ponte do século 19
PAULO PEIXOTO
As pontes, de importante valor histórico, foram construídas por volta de 1825, quando os ingleses instalaram a mina Gongo Soco, a primeira mineração estrangeira com alta tecnologia do país. Para compensar a destruição, a Vale negociou com o Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) de Minas o financiamento de pesquisas arqueológicas e históricas no Gongo Soco, tombado depois do acidente que destruiu a ponte. Até agora a Vale já investiu R$ 135 mil. Santa Bárbara A Prefeitura de Santa Bárbara quer que a Vale do Rio Doce banque a criação de um parque de 41 hectares (correspondente a quatro campos do tamanho do Maracanã), destinando ao município R$ 1,6 milhão. Esse é o preço cobrado pela cidade por causa da "devastação" promovida pela Vale em Santa Bárbara, segundo o secretário de Obras, Carlos Magno Melo. Em função das obras da variante ferroviária no município, o córrego do Basílio e o córrego do Brandão foram atingidos por acúmulo de sólidos, causando assoreamento. Santa Bárbara, pelos dados da Vale, já recebeu da estatal nos últimos 15 anos US$ 1,4 milhão. (PP) Texto Anterior: Estatal é autuada 2 vezes em 97 Próximo Texto: Problemas são 'pontuais' Índice |
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