São Paulo, segunda-feira, 21 de abril de 1997 |
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Radialista ajudou o Só Pra Contrariar "Curto música desde pequeno. Meu pai é músico e minha mãe, cantora. Criei o grupo em 89, em Uberlândia (MG), e o nome surgiu de uma música do grupo Fundo de Quintal, a primeira que aprendi a tocar na vida. No início, fazíamos bailes, tocando sambas e outros ritmos, só covers. A formação foi mudando, até se firmar na que está aí até hoje. Por coincidência, o grupo tem pessoas que vieram de famílias amigas entre si. Eu conciliava a música com o trabalho numa lavanderia, e havia dia que acabava um baile às quatro da madrugada para trabalhar na lavanderia às sete. Volta e meia me atrasava! Até que um dia meu patrão na lavanderia foi me ver tocar. No dia seguinte, ele me chamou, disse que eu tinha muito talento e me demitiu, dizendo que eu deveria me dedicar só à música. O Joca (radialista e hoje empresário da banda) conhecia meu pai. Ele viu o grupo tocar e perguntou se tínhamos uma fita demo. Havíamos gravado uma pouco tempo antes, com as músicas 'A Barata', 'Domingo' e 'Que Se Chama Amor'. Ele ouviu, gostou muito e levou a fita para a BMG-Ariola no Rio, que aprovou e nos convidou para gravar lá. Assinamos, e o estouro veio logo no primeiro disco. Eu não tinha nem completado 18 anos!" Alexandre Pires, 21 anos, é vocalista do grupo Só Pra Contrariar (Depoimento dado a Fabian Décio Chacur, free-lance para a Folha) Texto Anterior: "Block Rockin' Beats", The Chemical Brothers; "Deadsexy", Scarce; A volta do Detrito Federal Próximo Texto: Max libera fax para gente de atitude Índice |
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