São Paulo, terça-feira, 22 de abril de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Rapaz se diz arrependido

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O estudante Max Rogério Alves, 19, disse ontem que está arrependido de ter ateado fogo ao índio Galdino Jesus dos Santos.
"Estou arrependido. Muito", afirmou Alves, quando era transferido da Coordenação de Polícia Especializada para o Núcleo de Custódia de Brasília.
Alves, enteado do ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho Walter Medeiros, mora na Superquadra 111 da Asa Sul, bairro de classe média de Brasília.
O padrasto e a mãe de Alves não foram localizados ontem. A cerca de 1 km moram outros três acusados -os irmãos Tomás Oliveira de Almeida, 18, e G.N.A.J., 16, e o primo deles, Eron Chaves de Oliveira, 19.
Segundo vizinhos de Tomás (balconista de lanchonete e estudante de administração na Universidade do Distrito Federal) e do menor, eles não eram agressivos e eram atletas -treinavam ciclismo, corrida e natação.
Os irmãos moram com a mãe, funcionária pública, o padrasto e uma irmã menor na Superquadra 413 da Asa Sul. Na Superquadra 213, em frente, mora Eron, filho do coronel da PM Eronivaldo José de Oliveira da Silva -irmão da mãe de Tomás.
O quinto envolvido é Antônio Novély de Vilanova, que também morou na Asa Sul antes de se mudar com um irmão para uma quitinete. Ele é filho do juiz federal Novély Reis.

Texto Anterior: Ameaça causa transferência de jovens
Próximo Texto: Atitude pode ser psicopata
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.