São Paulo, terça-feira, 22 de abril de 1997
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Parcela do 13º está atrasado

DA REPORTAGEM LOCAL

O Dieese ainda não pagou a totalidade do 13º salário dos funcionários. Faltam cerca de R$ 80 mil.
No ano passado, o rombo no orçamento foi de R$ 630 mil. Gastou cerca de R$ 8,53 milhões e teve receitas de R$ 7,9 milhões.
Para evitar demissões, o Dieese já fez um programa de emergência: 35 funcionários que ganham mais do que R$ 3.000 tiveram corte de 15% nos seus salários. Quem ganha mais do que R$ 1.000 teve corte de tíquetes e houve redução no valor para os salários menores. Os planos de saúde passaram a ser pagos em parte pelos funcionários.
Mas a crise continua. A arrecadação despencou 20% no primeiro trimestre deste ano.
Além da queda na arrecadação com a retração no emprego, entidades grandes, como o Sindicato das Costureiras de São Paulo, estão sem receber as contribuições confederativa e assistencial desde meados de 97. Apoiados em pareceres do STJ e TST, empresários não recolhem essas contribuições.
"E os petroleiros estão com suas contribuições presas pela Justiça", lembra João Carlos Gonçalves, o Juruna, presidente do Dieese.

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