São Paulo, terça-feira, 22 de abril de 1997
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Fórmula não é a ideal

THALES DE MENEZES
DO ENVIADO ESPECIAL

Em cinco anos de existência, o festival Abril Pro Rock continua em evolução. Este ano, mostrou mais acertos do que erros.
A utilização de dois palcos, modelo consagrado pelo festival norte-americano Lollapalooza, deixa a programação mais ágil. O fato de um palco estar bem ao lado do outro é que complicou um pouco.
A principal crítica fica para a fórmula do festival. O número de bandas foi exagerado. Na sexta-feira, com apenas cinco, tudo correu bem. Mas no sábado, com 13 grupos, e no domingo, com mais 15, a maratona cansou. Com isso, o espectador cria o hábito de chegar apenas na hora de sua banda favorita.
Num festival, o ideal seria incentivar o público a conhecer o trabalho de outros grupos. Com umas dez bandas a menos, o Abril Pro Rock teria ficado bem melhor. Mas já valeu.
(TM)

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