São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997
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Jovens são separados de presos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os quatro envolvidos na morte do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos maiores de idade foram colocados juntos, numa cela normal, sem contato com outros presos, segundo o Núcleo de Custódia da Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde estão detidos.
Max Rogério Alves, 19, Antônio Novély deVilanova, 19, Tomás Oliveira de Almeida, 18, e Eron Chaves de Oliveira, 19, tomaram ontem uma hora de banho de sol na penitenciária.
Eles tomaram sol em horários diferentes dos demais presos, que têm direito a até cinco horas de atividades ao ar livre. A separação foi decidida pela direção do presídio, que teme represálias dos presos.
Max e Antônio receberam a visita de suas mães. O advogado de Tomás e Eron, Rommel Corrêa, também esteve no presídio.
O menor G.N.A.J., 16, o outro acusado pelo crime, está detido no Centro de Atendimento Juvenil Especializado e tem a mesma rotina dos demais menores infratores.
Ele divide um quarto com um menor acusado de furto. Segundo o diretor do centro, Paulo Reis, os demais internos não ameaçam a integridade física do garoto.
As famílias articulam um pedido de habeas corpus para os acusados. Segundo o delegado encarregado do caso, Valmir de Carvalho, o pedido está sendo feito por "advogados fortes da área federal". Ele disse que deve encerrar o inquérito sexta. O caso passará a ser examinado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

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