São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997
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Dólar e juros recuam no mercado futuro

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado financeiro operou ontem com maior tranquilidade depois do nervosismo dos últimos dias da semana passada.
Por outro lado, o mercado recebeu bem o leilão de títulos do Banco Central (Bônus do Banco Central), que colocou no mercado uma quantidade menor de BBCs do que a que estava vencendo.
Esse foi o segundo leilão do Banco Central que tratou de deixar o mercado com mais recursos em carteira, dado que a liquidez apertada contribuiu para a agitação da semana passada.
Com isso as taxas de juros recuaram também no mercado à vista. Na projeção para o mês de abril, os juros caíram para 1,66%, contra uma taxa de 1,68% na sexta-feira.
O mesmo movimento se deu no mercado futuro de dólar, com as cotações, para junho, por exemplo, caindo 0,06%, a R$ 1,074.
Desde ontem, o piso da minibanda é R$ 1,0625 e o teto, R$ 1,0675.
Mesmo com o recuo das cotações nos contratos negociados na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) durante o pregão de ontem, o mercado demonstra que mudou o patamar das projeções.
Essa mudança de patamar se deu no mercado futuro de dólar e no mercado futuro de juros.
No mercado à vista de dólar, o BC redefiniu a minibanda de variação do segmento comercial, faixa em que a cotação da moeda norte-americana pode flutuar livremente, sem a intervenção do BC.
Bovespa
O vencimento no mercado de opções fez a Bovespa bater ontem recorde de volume negociado, com movimento financeiro de R$ 2,936 bilhões.
Esse é o maior volume negociado em dia de vencimento de opções desde dezembro de 94, quando a Bolsa movimentou R$ 4,4 bilhões.
No final do dia, o principal papel do mercado paulista, Telebrás PN, também a principal ação para o mercado de opções, fechou com alta de 0,25%, a R$ 117,00 (por lote de mil ações).
Mais uma vez a estatal de telecomunicações concentrou a grande maioria dos negócios, representando 76% dos negócios.

E-mail: mercado@uol.com.br

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