São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997
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Décimo lugar na Suécia agrada a treinadores do time brasileiro

Fraco desempenho de Fernando Scherer é problema maior

DA REPORTAGEM LOCAL

Técnicos brasileiros que estiveram no 3º Mundial de piscina curta (25 m), que terminou domingo em Gotemburgo (Suécia), negaram que a décima colocação da equipe tenha sido um mau resultado.
No Mundial anterior, disputado em 95, no Rio de Janeiro, os nadadores brasileiros conseguiram o terceiro lugar no quadro de medalhas, com seis (três de ouro, duas de prata e uma de bronze).
Na Suécia, foram só duas. Gustavo Borges, 24, ganhou ouro nos 200 m e prata nos 100 m nado livre.
"Foi um primeiro resultado, o início de um novo ciclo olímpico", justificou o supervisor técnico da equipe, Ricardo de Moura, 45.
"O pico dos nadadores foi em Atlanta (Olimpíada de 96). A expectativa da comissão técnica é de progressão", acrescentou o treinador Carlos Camargo, 40.
A maior decepção na Suécia foi Fernando Scherer (medalha de bronze nos 50 m livre nos Jogos de Atlanta), 22, que não conseguiu ir à final nos 100 m e 50 m livre.
"Foi a grande paulada que ele tomou na vida", disse Moura."Agora, quero saber a aspiração dele. Hoje, ele é o Scherer que marca 49s (nos 100 m livre). Quero saber se, para os Jogos de Sydney, ele quer ser o Scherer que vai marcar 45s."
O recorde mundial em piscina longa (50 m) pertence hoje a Alexander Popov (48s21). Em piscina curta, também é do russo (46s74).
Futuro
Os técnicos apostam no Programa Brasil de Natação, implantado ano passado com objetivo de revelar novos talentos, para conseguir "tirar das costas" de Borges e Scherer a responsabilidade de trazer medalhas para o Brasil.

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