São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997 |
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Brasileiro destaca hora da ação
RODRIGO LEITE
Segundo ele, os sequestradores estavam "mais relaxados" no meio da tarde (a invasão aconteceu às 15h30), pois a expectativa geral era de que um ataque do governo só aconteceria à noite. Coutinho Perez disse que os quatro meses de crise impossibilitaram qualquer saída pacífica, já que nenhum dos dois lados cedeu. O representante brasileiro no Peru acredita que o presidente Alberto Fujimori vai sair fortalecido se for confirmado um baixo número de vítimas -até as 19h40, hora de Brasília, quando o embaixador falou à Folha por telefone, os números precisos não eram conhecidos. Ele disse que, até aquela hora, não havia clima de festa na capital peruana, e todas as atividades eram normais. Coutinho Perez disse ter acompanhado com alívio o fim da crise, principalmente por reconhecer entre os reféns ilesos vários companheiros de cativeiro. No começo da noite, ele se preparava para visitar o seu colega boliviano, Jorge Gumucio, de quem é amigo. Ele queria também ver o embaixador japonês e o chanceler peruano. "Mas, como parece que eles estão feridos, não sei se será possível", disse. Texto Anterior: Reféns passaram Natal, Ano Novo e Páscoa no cativeiro Próximo Texto: Com colete antibalas, Fujimori faz festa Índice |
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