São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 1997
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Fundos querem participação

DA REPORTAGEM LOCAL

O objetivo das fundações de previdência privada que participam do leilão da Vale pelo Consórcio Valecom é manter a atual participação dos fundos na empresa.
Hoje, a Centrus (fundo de pensão dos funcionários do Banco Central) tem 2% de participação na Vale e a Sistel (fundo de pensão dos funcionários da Telebrás), 0,8%.
"Não vamos desembolsar nem um tostão. Temos de administrar nosso fundo e não outras empresas. Somos só investidores e não controladores", declarou o diretor de Aplicações da Centrus, Flávio Roberto de Carvalho.
Segundo ele, esse foi o motivo que levou o fundo a participar do consórcio liderado pelo grupo Votorantim. "No outro (Brasil), precisaríamos colocar dinheiro", explicou Carvalho.
A Folha apurou que problemas entre a Centrus e a empresa líder do consórcio ainda dificultaram a entrada do fundo no grupo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Com um patrimônio de R$ 3,780 bilhões, a Centrus tem cerca de 8.000 membros. Desse total, 2.000 são aposentados e pensionistas. A fundação já participou dos processos de privatização da siderúrgica Usiminas e da Escelsa.

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