São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Particulares tiveram nota baixa

DA REPORTAGEM LOCAL

Os cursos ministrados por faculdades privadas foram responsáveis por quase 90% das notas baixas (D e E) obtidas pelas escolas do Estado de São Paulo.
O peso das escolas particulares na oferta de cursos de administração, direito e engenharia civil no Estado chega a 75%.
Os campeões disparados entre as notas ruins foram os cursos de administração. Quarenta faculdades tiraram nota D ou E. Trinta e oito delas são escolas particulares. As outras duas são municipais.
As cinco escolas de direito que obtiveram notas baixas também são privadas.
"O grande mérito do provão foi trazer à tona as escolas ruins", disse Antonio Mendes de Almeida Jr., vice-presidente da Angrade (Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração).
Almeida Jr. disse que os cursos de administração e direito, por não demandarem grandes investimentos, são mais propensos a ser explorados por instituições interessadas em apenas ganhar dinheiro com educação. O vice-presidente do Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior do Estado de SP), Hermes Ferreira Figueiredo, negou que haja cursos caça-níqueis.

Texto Anterior: SP afunda atuação do Sudeste no provão
Próximo Texto: Entenda como foi o provão
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.