São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997
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Brasil usa 'espírito estreante' para vencer

RODRIGO HINRICHSEN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Muito treino e, entre todos do grupo, a disposição de estreante. Essa é a receita do técnico Radamés Lattari para tentar levar a seleção brasileira masculina de vôlei novamente ao topo do pódio.
A seleção está se preparando no Rio para a estréia na Liga Mundial, no dia 16 próximo, contra a Bulgária. O grupo do Brasil é completado por Argentina e Japão.
A comissão técnica acredita que a mistura da experiência de alguns com a juventude de outros é a melhor fórmula para montar uma equipe motivada e em condições de reaver o prestígio internacional.
"A seleção caiu de produção nos últimos três anos. Agora, o processo é parecido com o de 88, renovação sem abrir mão da experiência. O importante é que todos estejam com muita vontade de jogar."
O trio Marcelo Negrão, Carlão e Paulão é remanescente da equipe titular campeã em Barcelona-92. Maurício pediu dispensa para descansar. Tande e Giovane vão se dedicar ao vôlei de praia apenas.
O veterano Carlão, 32, fez questão de participar do grupo.
"Gosto dessa 'ralação' e acho importante que a renovação tenha se estendido à comissão técnica."
Lattari prevê que as comparações com a geração anterior, campeã olímpica, serão inevitáveis. E teme pela forma como os jogadores mais jovens vão reagir ao assédio se o sucesso vier rápido.
"Cada geração está um pouco mais bem preparada para suportar as cobranças porque aprende com os erros dos antecessores. Mas isso depende de cada um."

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