São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997![]() |
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Programa tem apoio
ESPECIAL PARA A FOLHA Na ciência brasileira hoje, a oceanografia é uma das áreas em maior expansão. Isso não quer dizer que esteja recebendo recursos espetaculares, mas sim que o governo está tentando recuperar o atraso, e que essa disciplina se tornou prioridade. Um bom exemplo é o programa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) de apoio a núcleos de excelência em pesquisa. Um programa do Instituto Oceanográfico da USP ganhou uma verba recorde -cerca de R$ 2,4 milhões, segundo Ilana Wainer - para o estudo da "ressurgência" na região de Cabo Frio. Trata-se de um fenômeno caracterizado pela subida de água fria do fundo do mar para a superfície.Essa subida traz nutrientes à superfície, provocando uma grande produção do plâncton vegetal, que, por sua vez, serve de alimento ao plâncton animal (zooplâncton), que vai servir de alimento a várias espécies de peixes. O estudo deverá ser feito em 98, coordenado por Belmiro Castro, e envolverá o navio oceanográfico da USP Prof. Besnard. "Muitos dos organismos marinhos são transportados pelas correntes. Outros buscam ambientes que tenham temperaturas e salinidades adequadas. Os conhecimentos são ainda importantes para o planejamento de obras costeiras e off-shore, tais como portos, marinas e plataformas de exploração de petróleo", diz Belmiro. Texto Anterior: Bóias vão ajudar a entender o oceano Próximo Texto: Onde ficarão as boias do Projeto Pirata Índice |
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