São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997
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CARTAS

* "Tenho um Palio EL 96, adquirido na revenda Ativa. Durante uma viagem, o carro, com cerca de 6.000 km, apresentou problemas no radiador. Fui obrigado a fechar com Durepox um buraco na peça que sustenta o radiador, para chegar a uma concessionária. Com esse procedimento, segundo a Fiat, perdi a garantia da fábrica.
Em março, estive na Ativa e, por coincidência, um engenheiro da Fiat estava lá. Ele tentou me convencer de que a proteção do radiador estava com algumas partes ásperas, o que comprovava que houve colisão com o chão. Será que tenho de colocar asas em meu Palio para que isso não se repita mais? Considero essa atitude uma falsidade, uma desonestidade suja e deslavada."
Luiz Maria de Moura (Viçosa, MG)
Resposta
Segundo a Fiat, no dia 21 de março foi designado um engenheiro da montadora para, junto com a concessionária Ativa, analisar o fato. A montadora afirma que o engenheiro explicou ao cliente a impossibilidade de substituir na garantia o radiador, já que a peça havia sido danificada em um acidente.

A Folha contatou o leitor, que se mostrou insatisfeito com o veículo. Segundo ele, a Fiat propôs a troca do radiador. A montadora pretendia enviar a peça à fábrica para uma análise. Se fosse constatado que o defeito tinha sido ocasionado por um erro de condução do veículo, Moura teria de arcar com as despesas. O leitor não aceitou a proposta e colocou o Palio à venda.

* "Tenho um Gol CLi 1.6, ano 96. No dia em que retirei o carro da concessionária Covenac, surgiu um vazamento de óleo, proveniente da direção hidráulica. Após dois meses, a borracha que fixa o pára-brisa se soltou. Segundo a revenda, seria preciso fazer a troca do pára-brisa. Passados uns três meses, começou a entrar água no carro. Já substituíram quatro vezes o pára-brisa, mas persiste a infiltração de água."
José Antonio Mechaileh (Campinas, SP)
Resposta
A Volkswagen informou que está apurando o assunto junto à concessionária Covenac.

Em contato com o leitor, a Folha obteve a informação de que o assunto foi solucionado. Segundo Mechaileh, a montadora adquiriu um outro tipo de borracha e está substituindo a peça dos carros que sofreram o mesmo problema.

* "Tenho um Santana CD com motor AP 2.0. Gostaria de melhorar a performance do motor, sem diminuir a vida útil. Gostaria de saber também se é viável instalar um turbocompressor em um Del Rey CHT 1.6.
Rodrigo Fortunato de Almeida (Belo Horizonte, MG)
Resposta
Segundo o preparador de motores Gilberto Perrella, para melhorar o desempenho do Santana é preciso mecanizar a abertura do segundo estágio do carburador, além de adiantar para 12 graus o ponto original do veículo, que é de 9 graus. O preparador disse também que é viável a instalação de um kit turbo no Del Rey.

* "Tenho um Tipo 1.6, ano 95. O carro apresenta manchas no forro do teto em decorrência de infiltração de água. Para solucionar o problema, a revenda Autofoz apresentou um orçamento no valor de R$ 360. Considerei essa atitude uma falta de respeito com o consumidor. O carro tem 20 meses de uso e 20.000 km rodados."
Marcio Loris Otremba (Foz do Iguaçu, PR)
Resposta
A Fiat informou que o veículo foi reparado pela concessionária Autofoz no dia 2 de abril, quando foram executados os serviços de vedação e substituição do forro. A montadora disse ainda que contatou o cliente no dia 8 de abril e foi informada de que o carro se encontra em condições normais de uso."

Em contato com a Folha, o leitor confirmou as informações da montadora.

* "Gostaria de saber onde posso encontrar o revestimento de lona da capota e as calotas originais do Landau 82."
Ricardo Braz (Catanduva, SP)
Resposta
Informações de peças para o Landau podem ser obtidas no Clube do Ford V8, tel. (011) 5562-3374.

* "Gostaria de saber quando a General Motors vai trazer o motor 2.8, que já existe na Europa, para o Vectra CD."
Vicente Berges da Silva Neto (São Paulo, SP)
Resposta
Segundo a General Motors, há estudos para trazer o motor de 24 válvulas para o Vectra, mas não há nenhuma data definida.

* "Comprei um Mille Brio, ano 91, em março. Procurei nas revendas autorizadas um par de adesivos com a inscrição 'Brio'. Mas esse adesivo custa R$ 16,93, preço sugerido pela montadora. Considero isso uma exploração."
Antonio Augusto Dainese (São Paulo, SP)
Resposta
A Fiat informou que o preço da faixa lateral esquerda/direita com sigla a "Brio" é determinado pelo custo de produção e estocagem. Segundo a montadora, o preço justifica-se pelo fato de o adesivo ser um item de pouca rotatividade: é, geralmente, apenas substituído em caso de uma nova pintura.

* "Gostaria de esclarecer que enviei um e-mail há alguns dias para a Folha reclamando de vários defeitos que surpreendi em meu Palio ED 96. A montadora me procurou, enviou um técnico e resolveu todos os problemas. Além disso, bancou o aluguel de outro carro enquanto o meu esteve, para reparos, na revenda Volare."
Antonio Henrique dos Santos (e-mail)

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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