São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997 |
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Goleadores se espantam
LUIZ CESAR PIMENTEL
A primeira falha apontada pelo técnico interino Dario Pereyra, quando começou a treinar a equipe, era o excesso de finalizações erradas. Ontem, ao final da partida, Dario sorria ao comentar: "De dez oportunidades, nós fizemos oito gols". Desses, Dodô e Aristizábal foram responsáveis por seis -três de cada. E, como Dario, mostravam-se surpresos com o desempenho do time. (LCP) * Folha - Vocês lembram qual foi a última vez que marcaram três gols em uma partida? Dodô - Eu não lembro. Neste campeonato é a primeira vez. Aristizábal - No Brasil, eu nunca marquei. Só na Colômbia. Lá eu fiz muitas vezes três, quatro gols em um jogo. Folha - Como o time chegou a esta goleada? Dodô - Não sei explicar. A gente foi criando e a bola foi entrando. Aristizábal - É, o time jogou bem e aproveitou as chances. Tem jogo que acontece isso. Folha - Mudou alguma coisa nos treinos com a entrada do Dario Pereyra? Dodô - O Dario treina muito finalização. E treino nunca é demais. Aristizábal - Agora a gente está com mais tempo para treinar. A eliminação da Copa do Brasil foi ruim, mas serviu para que a gente pudesse treinar mais. Folha - Este jogo pode ser o começo de uma nova fase para o São Paulo? Dodô - É, acho que a fase melhorou. Antes, com o Muricy (Muricy Ramalho, ex-técnico do time), a gente estava jogando bem, só que a bola não entrava. Aristizábal - Tomara que sim, que o time continue jogando bem. Texto Anterior: Interino desconsidera goleada para ser efetivado Próximo Texto: Viola volta ao Palmeiras contra o Ceará Índice |
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