São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997
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Transatlântico leva luxo e o mundo até o passageiro

Crystal Symphony esteve no Rio em viagem de volta pela Terra

DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Há quem diga que num cruzeiro não é o turista que vai atrás do mundo, mas são os lugares turísticos que chegam até o passageiro. E, no caso do Crystal Symphony, que esteve no Rio entre os dias 16 e 17, essa espera é doce como a vista do Pão de Açúcar ao amanhecer.
Um dos mais -se não o mais- luxuosos transatlânticos de nosso tempo, o Crystal Symphony veio da Cidade do Cabo (África do Sul), fazendo uma volta ao mundo que teve origem em Los Angeles (EUA) no dia 17 de janeiro.
Depois de Los Angeles, o gigante de 51.044 toneladas cruzou a Polinésia com seus 940 passageiros, explorando os arquipélagos do Havaí e de Samoa Ocidental (EUA), Sydney e regiões da Austrália, aportando em Bali e outros locais da Indonésia, em Hong Kong, no Vietnã, em Cingapura e em Kuala Lumpur, bem como nos atóis de coral das ilhas Maldivas.
Seguiu então rumo a Bombaim (Índia), aos Emirados Árabes Unidos e ao Quênia, para depois bordejar a África do Sul, parando em Durban e na Cidade do Cabo, de onde cruzou o Atlântico até o Rio.
Volta ao mundo em 103 dias
Agora, navegando rumo norte, o navio construído por japoneses na Finlândia -e representado no Brasil com exclusividade pela Pier 1 (tel. 011/605-0122)- aportou em Salvador e Recife. Cruzando o Caribe com paradas em Bridgetown (Barbados), St. Thomas e Ilhas Virgens Americanas, deve chegar a Fort Lauderdale (EUA) no dia 1º de maio.
Classificado com seis estrelas pelo guia "Fielding's-96", foi também mencionado em publicações como "Travel & Leisure" ("uma experiência incomum e generosa"), "Condé Naste" ("melhor linha de grandes navios") e guia "Stern" ("o máximo em luxo nos navios totalmente equipados").
Sua infra-estrutura pode oferecer uma opção de lazer para cada dia, já que o transatlântico de 541 tripulantes tem diversas piscinas, local para lições de golfe e paddle tênis, spa e academia de ginástica, auditórios onde até o balé Bolshoi se apresentou, biblioteca e videoteca, cassino, além de restaurantes italiano (decorado com lustres de Murano) e oriental, que oferece culinária chinesa e de toda a Ásia.
O Alasca não é o limite
Terminada a volta ao mundo, o Crystal Symphony prossegue fazendo o trajeto até o canal do Panamá, depois navega de Acapulco (México) a San Francisco (EUA).
A partir de 29 de maio, o transatlântico da Crystal Cruises fará uma série de seis viagens de 12 dias. Elas terão início e fim em San Francisco, percorrendo a costa da Califórnia até Vancouver, no Canadá, seguindo depois para o Alasca. Os preços para um desses roteiros custam desde US$ 2.585 por pessoa em cabine dupla.

Silvio Cioffi, editor de Turismo da Folha, viajou a convite da operadora Pier 1, hotel Inter-Continental Rio e Transbrasil

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