São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997 |
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Lima é patrimônio da humanidade
CLAUDIO GARON
Mas, espanando-se um pouco a permanente camada de pó que encobre os prédios duma metrópole onde nunca chove, descobrem-se as razões que fazem dela um Patrimônio Histórico da Humanidade. A primeira descortina-se à tarde, quando o Sol rompe a névoa úmida e revela a multiplicidade de cores em contraste com o céu azul. Na restaurada e limpa praça de Armas, agora plaza Mayor de la Cultura Iberoamericana, estão as marcas do colonizador. Num lado, o palácio de Governo. Ao lado do temporal, o poder espiritual: a catedral e o palácio Episcopal. Dentro da catedral estão os restos de Francisco Pizarro, conquistador do Peru e fundador de Lima nessa praça em 1535. Talvez seja um bom momento para provar o refrigerante nacional: a Inca Cola, cujo sabor mistura chiclete com Q-Suco. Mais bem conservada construção histórica, o convento guarda a entrada das catacumbas, que abrigam os ossos de 70 mil pessoas. Líder da região nos séculos 2º e 3º d.C., ele foi enterrado com ornamentos de metal de sua posição e rodeado por oito acompanhantes. Quem tiver acesso à Internet pode obter mais informações em http://www.publired.com/sipan. Além das marcas do passado, Lima tem o lazer de grande cidade. Os bairros de San Isidro, Miraflores e Barranco estão cheios de atrações para todos os gostos. Talvez o melhor destino da noite seja Barranco, o bairro boêmio. Passada a ponte dos Suspiros, uma infinidade de bares se alinha ao longo das ruas. (CLAUDIO GARON) Texto Anterior: Civilização andina seduz até os céticos Próximo Texto: Arequipa convive com preconceito Índice |
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