São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997
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Terraços são alicerces da cidade

DO ENVIADO ESPECIAL

Cidade nunca conquistada ou ocupada pelos espanhóis, Machu Picchu é um campo privilegiado para conhecer a cultura quêchua.
A entrada para os turistas que chegam de trem é pela área agrícola. Após as casas dos agricultores, encontram-se os terraços de cultivo desenhados na montanha.
Chamados localmente de "ecologia vertical", esses terraços, aqui e em outras áreas de ocupação quêchua, foram a base da agricultura andina pré-colombiana.
A área urbana é composta por uma zona civil e uma religiosa.
A marca das duas zonas são as construções em pedra e as paredes voltadas ao interior, para enfrentar os abalos sísmicos.
A área religiosa mostra uma arquitetura refinada e preocupada com o equilíbrio e o acabamento.
O tradicional método quêchua de encaixe atinge seu paroxismo numa grande pedra de 23 ângulos, no templo Central.
A partir do templo Central, um caminho leva a uma espécie de observatório astronômico, no qual, uma vez ao ano, os raios do Sol ao amanhecer passam precisamente pelo meio de duas pedras, marcando, para fins rituais, o equinócio.

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