São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 1997 |
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Vale é centro da cultura nativa
CLAUDIO GARON
A partir de Cuzco, o passeio, depois de passar pelos banhos de Tambomachay, segue para Pisac. A cidade, famosa pela feira dominical, é o que mais se aproxima de uma armadilha para turistas. A feira é o reino da pechincha, onde se vende todo tipo de quinquilharia artesanal. Superada a fase consumista, o viajante encontra em Ollantaytambo um museu vivo da arquitetura e do urbanismo quêchuas. Ainda que pobre, e muito pobre, a cidade atrai pela permanência de seu traçado urbano e pela ocupação aparentemente ininterrupta de suas casas desde antes da chegada dos espanhóis. Ao pé da cidade fica uma fortaleza que controlava o acesso ao vale. Dela tem-se uma visão clara do traçado da cidade. Note, nos morros que cercam Ollantaytambo, os vestígios dos silos para armazenagem de grãos. (CG) Texto Anterior: Terraços são alicerces da cidade Próximo Texto: Cuzco sincretiza culturas inca e espanhola a 3.400 m de altitude Índice |
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