São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 1997
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Protestos vêm perdendo força desde a privatização da CSN

DA REDAÇÃO

Os protestos de sindicalistas e militantes de partidos de esquerda contra as privatizações de estatais estão perdendo intensidade desde a venda da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), em abril de 1993.
As manifestações começaram ainda no governo Fernando Collor, durante a privatização da primeira grande siderúrgica estatal, a Usiminas -ocorrida em 24 de outubro de 1991.
Os confrontos entre os manifestantes e policiais militares diante da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro deixaram 80 feridos. Um investidor que se preparava para entrar na Bolsa de Valores do Rio foi agredido com um chute nas costas.
Os protestos prosseguiram, embora com menor agressividade, até a venda da Companhia Siderúrgica Nacional, no dia 2 de abril de 1993. No leilão da CSN, cerca de 350 manifestantes protestaram diante da Bolsa de Valores do Rio, chegando a investir contra investidores -como o representante do Banco Holandês, Fernando Spinetti, agredido com socos e pontapés.
Depois disso, as manifestações começaram a perder força. Em 6 de dezembro de 1993, cerca de 200 manifestantes protestaram contra a privatização da PQU. Os militantes da CUT atiraram ovos nos diretores do BNDES.
Em 21 de maio de 1996, no leilão da Light, os manifestantes apedrejaram policiais. No dia 20 de setembro, o protesto contra a venda da Malha Leste da RFFSA reuniu 50 manifestantes no Rio.

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