São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

GLOSSÁRIO

Títulos - É todo tipo de documento que comprova a propriedade de um bem ou de um valor. O cheque, a nota promissória, as duplicatas e ações na Bolsa são exemplos.

Títulos públicos - Documentos vendidos por governos (União, Estados e municípios) para pessoas e empresas. É uma maneira de o Estado cobrir dívidas, antecipar receitas ou garantir o equilíbrio do mercado. Quem compra títulos públicos tem direito a receber, num determinado prazo, o valor que pagou acrescido de um determinado rendimento.

Precatórios - Dívidas que, de acordo com decisão da Justiça, União, Estados e municípios devem pagar a pessoas físicas e empresas. São, em sua maioria, processos movidos por funcionários públicos e proprietários que perderam terras em desapropriações. Os governos puderam emitir títulos públicos para pagar os precatórios existentes até outubro de 1988.

Debêntures - São títulos vendidos por empresas, e não por governos. Da mesma maneira que nos títulos públicos, as debêntures são vendidas no mercado para pagar dívidas ou antecipar receitas. As debêntures têm um determinado rendimento e prazo. Embora sejam emitidas por empresas, elas acabaram servindo para arrecadar recursos para Estados. Isso porque empresas públicas do setor de energia ou outras companhias formadas com capital público emitiram esse tipo de papel. A CPI desconfia da negociação com esses títulos porque algumas das corretoras envolvidas na negociação de títulos públicos também compraram e venderam debêntures.

Moedas podres - Denominação dada aos títulos da dívida pública que perderam credibilidade. Embora tenham valor, rendimento e prazo determinados, são revendidos no mercado por preços muito baixos. Isso se dá porque existe a perspectiva de não serem honrados pelos governos ou porque seus prazos de resgate são muito longos. A vantagem das moedas podres é que, embora não tenham credibilidade, são aceitas pelo seu valor integral nas privatizações. Os interessados em privatizações compram as moedas podres por valores baixos e as utilizam pelos valores reais no momento de comprar empresas públicas.

Texto Anterior: Prefeitura emitiu para pagar outras despesas, diz vereador
Próximo Texto: Sem-terra mataram segurança, diz polícia
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.