São Paulo, terça-feira, 29 de abril de 1997 |
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Reitor de federal critica provão
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Ary Monteiro do Espírito Santo, contestou ontem os resultados do Exame Nacional de Cursos. Segundo ele, a prova não reflete a situação real nas universidades, impedindo uma avaliação objetiva."Não há qualquer correspondência entre os resultados do provão e a realidade. Os índices de abstenção e o número de provas em branco distorcem qualquer análise", afirmou. "O que espero que aconteça, daqui para a frente, é que se aprofunde o debate a respeito do futuro das universidades levando-se em conta outros fatores", disse. Como exemplo, Monteiro afirmou que sua universidade investiu R$ 2,5 milhões na instalação de um laboratório de resistência de materiais que se encontra, hoje, praticamente desativado. "Não temos funcionários para operá-lo e o governo não autoriza contratações." No curso de direito, declarou Monteiro, a mesma situação se repetiu. A universidade teve nota E, mas somente 36,8% dos inscritos -18,7% do total de alunos- entregaram a prova. "A quem interessa a desmoralização do ensino superior no país?" Texto Anterior: UNE organiza greve contra o provão de 97 Próximo Texto: PUC critica falta de dados Índice |
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