São Paulo, quinta-feira, 1 de maio de 1997 |
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O inferno astral do presidente Sem-terra Depois de uma caminhada de dois meses, a marcha dos sem-terra chegou a Brasília no dia 17. A manifestação obteve ampla repercussão no Brasil e no exterior. O MST criticou a política agrária do governo. FHC fez novas promessas Vale FHC não conseguiu vender a Vale na terça-feira (dia 29), como estava marcado há meses. Mais de cem ações judiciais foram impetradas contra a privatização. Confronto no Rio entre policiais e manifestantes deixaram 33 feridos Judiciário FHC envolveu-se em uma longa polêmica com os magistrados, que divulgaram manifesto criticando as tentativas de cerceamento da autonomia do Judiciário e supostas tendências autoritárias do presidente Reforma administrativa O governo foi derrotado na quarta-feira passada (dia 23) em uma das principais votações da reforma administrativa, a que extinguia o regime jurídico único dos servidores: 117 deputados da base governista não acompanham o Planalto CNBB Assembléia Geral da CNBB divulgou críticas ao programa agrário do governo, à política econômica do governo e à privatização da Vale do Rio Doce, em particular. Os bispos também fazem reparos à política educacional de FHC Protestos Depois de um período de calmaria, o presidente voltou a enfrentar protestos de rua. No último domingo (dia 27), 200 pessoas contrárias à venda da Vale tentaram avançar contra o ônibus de FHC. A polícia enfrentou os manifestantes Texto Anterior: 'Com pedradas não se argumenta', diz FHC Próximo Texto: PM tenta localizar envolvidos em tumultos Índice |
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