São Paulo, quinta-feira, 1 de maio de 1997
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LMW 97 dá início a temporada de festivais de verão londrinos

WAGNER ARAÚJO

WAGNER ARAUJO
ESPECIAL PARA A FOLHA, EM LONDRES

Feira reúne desde grandes bandas até empresas de Internet

Com o início do London Music Week-LMW 97, no último sábado, foi aberta a grande temporada dos festivais musicais do verão londrino. Considerada vitrine, balcão de negócios, laboratório de música e moda, a LMW reúne, em ritmo de rock, reggae, indie e heavy, desde grandes bandas até atividades voltadas para a indústria da música.
Em séries como "Unsigned" e "Undiscovered", que "correm em paralelo" ao festival, grupos desconhecidos como God's Boyfriend, Ultrasound, Petrol 3, Dustball, Spillage ou Pohoda, que ainda não foram contratados por nenhuma gravadora, dão seus primeiros acordes para a mídia.
Empresas de comunicação, aliás, são os pilares do LMW 97.
Os principais patrocinadores da feira são a MTV -e o segundo canal a cabo do grupo, VH-1-, a revista Music Week, a fabricante de CDs CD Plant e a BBC Radio One.
Primeira noite
As principais atrações das primeiras noites foram a nova musa do soul inglês Gabrielle, o reggaeman e colaborador do grupo Massive Attack, Horace Andy, as proeminentes bandas Dreadzone, Kenickie, Tindesticks, e um dos "queridinhos" do momento, Eels. No lado oposto da feira estão aqueles que não atraem propriamente os amantes da música. São empresas que trabalham com produção de informação para grande alcance, como Internet, merchandising, produtores de equipamentos -como para iluminação, sonorização e efeitos especiais-, importadores e exportadores, vindos de várias partes do mundo.
Juntamente com as gravadoras, essas empresas batalham pelos diversos prêmios distribuídos neste London Music Week.
Prêmios
A feira promove concursos de melhor gravadora emergente, melhor gerência internacional, entre outros previstos para serem lançados durante o evento.
Para todos os envolvidos na produção, esta edição da London Music Week é mais uma prova de que Londres esta "swinging" de novo. Segundo as palavras do editor da revista Music Week, Steve Redmond, "nenhuma cidade na Europa, ou talvez possivelmente no mundo, pode igualar-se na contribuição que Londres tem dado à música popular".
Citando os grandes astros das décadas, como Tin Pan Alley nos anos 50, Rolling Stones nos 60, Sex Pistols na década seguinte e os "Novos Românticos" nos 80, ele provoca, chamando Londres de "capital mundial do pop", não se esquecendo de citar os fenômenos dos anos 90, o "BritPop" e o "Jungle".

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