São Paulo, sábado, 3 de maio de 1997
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Consórcio tenta atrair a Valia

DA SUCURSAL DO RIO

O consórcio Valecom, liderado pelo grupo Votorantim e pela mineradora sul-africana Anglo American, ainda acredita na possibilidade de atrair o fundo de pensão da Vale, a Valia, antes do leilão.
A informação foi dada ontem à Folha pelo vice-presidente da Anglo American no Brasil, Juvenil Félix. "Sempre tivemos a expectativa de que eles entrariam conosco", afirmou Félix. A Valia detém 1,6% das ações ordinárias da Vale.
Ontem, a direção da Valia manteve contatos com as direções do Valecom e do consórcio Brasil para concluir os termos de adesão a serem executados nos casos de vitória de cada um dos lados. Das conversas participou a direção da Investvale, clube de investimento dos funcionários da Vale.
Pelo edital, a Investvale terá direito a adquirir 4,45% das ações ordinárias e 6,31% das ações preferenciais da Vale, no total de 5,11% do capital total, mas só após o leilão.
O presidente da Investvale, Francisco Póvoa, disse não acreditar que a Valia entre em algum dos consórcios. A Folha apurou, no entanto, que aumentou a possibilidade de a Valia aderir a um dos grupos. Isso ocorreria caso não haja acordo com o outro lado. O presidente da Valia, Adir Pereira, não quis dar entrevista ontem.
Juvenil Félix disse que o impasse sobre o leilão da Vale não afeta em nada o interesse da Anglo American pela companhia. Ele afirmou que uma decisão judicial favorável à realização do leilão daria um caráter "legítimo" ao processo.

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