São Paulo, sábado, 3 de maio de 1997 |
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O mais importante festival de cinema do mundo comemora seu cinquentenário
SÉRGIO DÁVILA
Durante os 11 dias seguintes, um júri de 9 personalidades, presidido pela atriz Isabelle Adjani, deverá escolher um vencedor entre os 20 filmes de 11 países (cinco dos Estados Unidos) da competição oficial. São obras de diretores como Wim Wenders, Ang Lee, Atom Egoyan; a ausência mais sentida é "Keep Cool", do cineasta chinês Zhang Yimou, cuja exibição no festival foi proibida anteontem pelo governo chinês. As mostras paralelas, principalmente Quinzena de Realizadores e Um Certo Olhar, consagrarão nomes desconhecidos. Eventos especiais darão conta das comemorações do meio centenário -o mais importante, a Palma das Palmas, será entregue ao diretor sueco Ingmar Bergman, nunca premiado. Agradecido, o cineasta não deve comparecer. O Brasil, que teve o auge de sua participação nos anos 60 -ganhou sua única Palma de Ouro em 1962, com "O Pagador de Promessas", de Anselmo Duarte-, participa de Cannes com oito filmes, mas apenas em mostras não-competitivas. Cannes, 50. Leia nas páginas seguintes tudo sobre o festival que vem nos lembrando, ano a ano, como um contraponto involuntário, mas necessário, que a vida não é só Hollywood. Próximo Texto: Segunda Guerra adiou o 1° festival Índice |
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