São Paulo, segunda-feira, 5 de maio de 1997 |
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Márcio Araújo desmerece o adversário e vê exagero
LUIZ CESAR PIMENTEL
Entretanto, considerou inaceitável o fato de o time tomar nove gols, no espaço de duas semanas, em dois clássicos. "Mesmo sendo dois times grandes, nós não podemos de jeito nenhum tomar nove gols em dois jogos. É muita coisa", indignava-se o treinador ao final da partida. Antes de ser derrotado pelo São Paulo, sábado, por 4 a 2, o time perdeu para o Corinthians por 5 a 2, no dia 19 de abril. Apesar dos placares próximos dos dois encontros, o treinador palmeirense encarou os clássicos com bastante distinção. "Não acho que o São Paulo teve o mesmo mérito para ganhar da gente que o Corinthians teve. Contra o Corinthians, a gente não jogou. Hoje, jogamos", disse. Araújo considera que o Palmeiras teve chances de sobra para decidir o jogo, mas não foi eficiente. "Nós jogamos muito melhor o primeiro tempo e o segundo, até tomarmos o gol do Aristizábal, em uma desatenção da zaga. Daí, o time se perdeu", afirmou. Improviso O meia defensivo Rogério, que jogou improvisado na lateral direita, setor onde nasceram dois dos três gols são-paulinos na segunda etapa, concorda. "No intervalo, ele falou que nós tínhamos que ter atenção quanto aos contra-ataques do São Paulo. Falhamos nesse ponto", disse. O meia defensivo Galeano, logo após a partida, mostrava-se preocupado com as consequências. "Eu sei que a cobrança da torcida vai ser grande. Mas agora temos que esquecer e pensar no Flamengo. Se levarmos a intranquilidade para o Rio, o problema cresce", afirmava, referindo-se à semifinal da Copa do Brasil, na terça-feira. Texto Anterior: Dodô já é um colírio para os são-paulinos Próximo Texto: São Paulo; Palmeiras Índice |
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