São Paulo, segunda-feira, 5 de maio de 1997 |
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Um belo casal numa história sangrenta
THALES DE MENEZES
Nos primeiros minutos de filme, o cara briga com o irmão, é ameaçado por um policial local, transa no banheiro com a recém-cunhada e vê a mãe morrer fulminada por um ataque cardíaco. Tudo isso ainda na festa do casamento! "Paixão Proibida" se transforma numa história de crimes passionais. O garotão quer fugir com a cunhada, uma prostituta local que só casou porque o mafioso mandachuva disse que a mataria se ela não aceitasse. Esse roteiro já seria suficiente para segurar um bom filme. Mas "Paixão Proibida" tem o atrativo de reunir um dos casais mais bonitos do cinema atual, Keanu Reeves e Cameron Diaz. Reeves continua o canastrão de sempre, mas é bom vê-lo atuando longe do clichê do mocinho bonzinho. Na verdade, não há ninguém bonzinho no filme. Cameron Diaz, a loirinha de "O Máskara", se sai melhor, porque tem um personagem mais ambíguo nas mãos. É essa ambiguidade que segura o suspense até o final, quando o filme flerta com o estilo "banho de sangue" pós-Quentin Tarantino. Se o espectador não aprovar a trama, que é inventiva, mas tem altos e baixos, pode ficar apenas apreciando o seu favorito no par central. Keanu Reeves e Cameron Diaz valem a diária da locadora. Texto Anterior: Semana tem atrações internacionais com circo francês, grupo de dança norte-americano e o rapper Coolio Próximo Texto: Entenda a polêmica Índice |
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