São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997
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O que é gestão compartilhada

SILVANA QUAGLIO
DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO

Quando foi privatizada, em 1993, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) foi exposta a um novo tipo de administração. Em vez de presidente, há um Conselho de Administração.
Em vez de um manda-chuva, dono da maior parte das ações (pelo menos 51%), uma divisão acionária na qual o maior acionista tem 13,5% das ações com direito a voto.
Esta é a participação acionária, por exemplo, do grupo Vicunha na CSN. E a divisão do bolo acionário é a base da gestão compartilhada, um modelo administrativo bastante difundido nos EUA e Europa. Equivale a descentralizar as decisões.
No caso da CSN, as decisões da empresa dependem basicamente de cinco pessoas, que compõem o Conselho Administrativo da empresa. São quatro diretores-superintendentes e um presidente do conselho.
Cada um dirige uma área: o centro corporativo (que compreende setores como financeiro, jurídico), o setor de aço, energia (que inclui a Light) e infra-estrutura (imóveis, mineração).
Cada diretor-superintendente tem um bom grau de autonomia de decisão em sua área específica e as macrodecisões da empresa são tomadas em conjunto pelos diretores e pelo presidente do conselho.

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